terça-feira, 11 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
...
O ônibus estava lotado.
Eu, pelo menos, consegui um lugar no coletivo. Minutos mais tarde, subiu um homem de mais ou menos quarenta anos e sentou-se ao meu lado.
Até aí, tudo bem.
De repente, ele começou a me encarar com o olhar, mas disfarçadamente.
"Nada de mais!"
Então ele começou a observar fixamente meu corpo e a acariciar minhas coxas, como se quisesse “me comer com os olhos”. Me senti mal com aquela situação. Quis sair dali, mudar de lugar, mas o ônibus “sufocado” de gente me impedia.
Poderia até me constranger ou me reprimir, mas automaticamente saiu um ”perdeu alguma coisa aqui, nojento?!?” em alto e bom som, tanto que todos do ônibus escutaram, olhando para nós. Ele se assustou e me olhou como: - Enlouqueceu?!?
Pode até parecer óbvio, mas muitas mulheres que passaram por algo parecido não reagiram. E não reagem. Têm medo e, acredite, culpam-se por isso. Mas sabe de quem é a culpa? Do machismo, do preconceito... E de achar que a culpa de um assédio ou até de um estupro contra uma mulher e da vitima, a mulher, de seu comportamento de “piriguete”, de suas roupas curtas e justas.
“Desculpa, mas não é bem assim!”
crônica feita por Milena
PROEMI - Leitura e Letramento - Turma do Matutino
O ônibus estava lotado.
Eu, pelo menos, consegui um lugar no coletivo. Minutos mais tarde, subiu um homem de mais ou menos quarenta anos e sentou-se ao meu lado.
Até aí, tudo bem.
De repente, ele começou a me encarar com o olhar, mas disfarçadamente.
"Nada de mais!"
Então ele começou a observar fixamente meu corpo e a acariciar minhas coxas, como se quisesse “me comer com os olhos”. Me senti mal com aquela situação. Quis sair dali, mudar de lugar, mas o ônibus “sufocado” de gente me impedia.
Poderia até me constranger ou me reprimir, mas automaticamente saiu um ”perdeu alguma coisa aqui, nojento?!?” em alto e bom som, tanto que todos do ônibus escutaram, olhando para nós. Ele se assustou e me olhou como: - Enlouqueceu?!?
Pode até parecer óbvio, mas muitas mulheres que passaram por algo parecido não reagiram. E não reagem. Têm medo e, acredite, culpam-se por isso. Mas sabe de quem é a culpa? Do machismo, do preconceito... E de achar que a culpa de um assédio ou até de um estupro contra uma mulher e da vitima, a mulher, de seu comportamento de “piriguete”, de suas roupas curtas e justas.
“Desculpa, mas não é bem assim!”
crônica feita por Milena
PROEMI - Leitura e Letramento - Turma do Matutino
terça-feira, 28 de julho de 2015
Primeira Aula
Gabriel
Gabriel
Hoje amanheceu um dia chuvoso, estou atrasado para a escola, me arrumo o mais depressa possível, tomo um café simples e saio. Abro o guarda-chuva,desço a rua - um pouco alagada- tomo cuidado para não me molhar; minha casa fica a mais ou menos 300 metros do ponto do ônibus, são 6:25 da manhã; chego no horário do ônibus 247, que não deve demorar, porém, me engano... já se passaram 25 min e começo aa achar que o ônibus quebrou. Estou impaciente: - cadê a droga deste ônibus!
Logo, o vejo na curva no fim da rua; uma esperança se acende em mim - ainda posso chegar à escola
a tempo de assistir a primeira aula, entretanto, é outro ônibus que vem lotado e não para; a minha esperança é levada pela água da chuva que corre pela rua.
São 7:00 e outras duas pessoas se juntam a mim; vejo um outro ônibus - desta vez é o de número 249; estou furioso, Sei que perdi a primeira aula. Este coletivo também vem lotado, mas felizmente ele para, entropela porta da frente. a traseira nem abriu... suponho que o ônibus esteja com o dobro de sua lotação máxima. Chego no colégio na metade da aula das 7:00, que já considerava perdida.
Quem sabe, amanhã o transporte público melhore e eu consiga chegar no horário.
Crônica produzida na aula de Leitura e Letramento - Proemi
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